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A Secretaria de Transportes (Setran) recebeu 41 listagens de sugestões para novo sistema de transporte coletivo de Maringá. O balanço foi divulgado na quinta-feira (30) pelo órgão, que desde o dia 13 de dezembro estava recolhendo propostas da população para o serviço, que está perdendo demanda no município. Segundo assessoria de comunicação da prefeitura, foram recebidas 31 sugestões na audiência pública realizada no dia 13 de dezembro, no qual todas foram esclarecidas durante o evento. Já entre o período de 13 a 28 de dezembro, a Setran recebeu dez sugestões via e-mail. De acordo com nota encaminhada para a imprensa, a Setran informou que todas as propostas dos usuários estão sob avaliação técnica da Logitrans para possível inclusão no processo.

"A administração municipal reafirma o seu firme propósito de desenvolver um novo sistema de transportes coletivos que vise entre outros fatores, modernizar, atualizar, ampliar a oferta de horários, diminuir o tempo de espera e oferecer uma tarifa justa", destacou nota.

Estudo revela que transporte coletivo está perdendo demanda

Durante audiência pública realizada no mês passado, a empresa de consultoria Logitrans apresentou um estudo que revela queda na demanda pelo transporte coletivo de Maringá. A projeção é de que sejam atendidos 33 milhões de passageiros até o final deste ano, cerca de um milhão a menos do que em 2005.

Segundo o diretor de operações da Logitrans, Antônio Carlos Marchezetti, o número de passageiros está diminuindo enquanto a quilometragem rodada pelos ônibus aumenta. "Isso quer dizer que a cidade está crescendo e o transporte coletivo perdendo demanda", afirmou para o site da prefeitura.

A maior reclamação dos passageiros é o tempo de espera, que pode ultrapassar 30 minutos. "Percebemos que as viagens são longas e as linhas podem ser melhores distribuídas, inclusive muitos itinerários não precisam passar pelo terminal urbano. Por isso, uma das propostas no estudo básico é buscar alternativas que evitem o transbordo no terminal, redesenhando as linhas já que atualmente algumas estão muito cheias e outras quase desaparecendo", explicou Marchezetti.

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