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A direção do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Maringá (Sismmar) decidiu em reunião que a presidente da entidade, Patrícia Lofrano, deve perder o mandato. Contudo, a sanção imposta só passa a ter validade se a maioria dos sindicalizados aprovarem a medida em assembleia. Patrícia foi denunciada na semana passada por desvio de recursos, por usar dinheiro do sindicato para pagar contas particulares. Ela foi notificada da decisão da direção nesta quarta-feira (22) e tem três dias para apresentar a defesa, depois disso a assembleia deve ser marcada.

"Esclarecemos que desde que tomamos conhecimento dos fatos nos preocupamos em garantir o cumprimento do estatuto bem como a preservação do patrimônio do sindicato. Com esta atitude garantimos a devolução quase integral do montante utilizado indevidamente pela presidente após os procedimentos adotados", explicava a nota divulgada pela entidade nesta quarta.

De acordo com a vice-presidente do Sismmar, Solange Marega, a tesouraria da entidade detectou, no início de março, um desfalque de R$ 3 mil em uma das contas do Sismmar, exclusiva para a manutenção dos trabalhadores que são demitidos por fins políticos. "Quando percebemos a falta desse dinheiro, fizemos um levantamento de todas as finanças do sindicato e verificamos que a presidente fazia compras particulares em mercados, postos de gasolina, papelaria, e outros estabelecimentos, utilizando o dinheiro da entidade", conta Solange.

Patrícia Lofrano admitiu as acusações mas informou que já devolveu quase todo o dinheiro. "Eu realmente peguei os R$ 3 mil, por causa de uma emergência particular, mas já havia devolvido R$ 2 mil quando essa situação veio a tona. Minha intenção é devolver todo o montante o mais rápido possível", afirma.

Ela confirma que fez compras particulares com o dinheiro do Sismmar. "Mas isso é uma prática usual da diretoria. Quando as notas chegam ao sindicato, eu as pago normalmente. A maioria delas já está quitada", explica.

Para Solange, a atitude de Patrícia não foi correta e reflete uma situação bastante grave. "Ela fez uso de um dinheiro que não é dela. Se fosse assim teríamos que abrir empréstimos para os 10 mil filiados ao sindicato. Ela jamais poderia ter feito isso. Agora ela vai ter que ressarcir a entidade e responder pelos seus atos", afirma.

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