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A 7ª Superintendência da Polícia Rodoviária Federal (PRF) aprovou nesta sexta-feira (1º) projeto enviado pela Prefeitura de Maringá para que a Secretaria Municipal dos Transportes (Setran) instale e administre radares eletrônicos na Avenida Colombo. As informações foram confirmadas na tarde desta sexta pelo inspetor da PRFRicardo Pagani.

Para que a proposta saia do papel, é preciso que receba, ainda, o aval da Advocacia Geral da União e do órgão central da PRF. A expectativa do inspetor é de que todo o processo de avaliação do projeto seja concluído em até 60 dias.

Se for aprovado, a Prefeitura também será responsável por fiscalizar três tipos de infração: excesso de velocidade, avanço em sinal vermelho e para sobre faixa de pedestres. A Setran emitirá os autos de infração aos motoristas flagrados pelos radares. O inspetor ressalta que, mesmo que a proposta seja executada, a administração da avenida continuará sendo da PRF, cujos oficiais manterão todas as ações de fiscalização.

"O objetivo de se pensar nesse plano de trabalho em conjunto é o de somar esforços em prol da segurança no trânsito na Avenida Colombo", diz o inspetor. "No caso de aprovação do projeto, a Prefeitura e a PRF terão de manter comunicação constante, para que o mesmo motorista não seja multado duas vezes pela mesma infração."

Pagani informa que a proposta foi encaminhada nesta sexta para a Advocacia Geral da União. Em geral, o órgão leva cerca de 15 dias para fazer a análise jurídica da proposta.

Neste ano, três pessoas morreram em acidentes na Avenida Colombo, de acordo com dados da Setran. A última vítima foi uma motociclista que morreu após colidir com um caminhão, por volta das 19h, na Avenida Colombo, no dia 25 de março.

Prefeitura ainda tem de apresentar estudo técnico

Além do projeto de convênio entre os dois órgãos, a Prefeitura tem de apresentar estudo técnico, para operacionalizar a instalação dos radares, caso a proposta seja aceita nas três etapas.

"Esse estudo ainda não nos foi enviado, mas é de fundamental importância para que o plano de trabalho seja executado", ressalta Pagani.

A Gazeta Maringá tentou entrevistar o secretário da Setran, Walter Guerlles, mas ele não atendeu às ligações.

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