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Segundo Iorc, o nome do álbum é uma analogia ao cordão umbilical: "A conexão com as cosias que dão sentido a vida" | Divulgação
Segundo Iorc, o nome do álbum é uma analogia ao cordão umbilical: "A conexão com as cosias que dão sentido a vida"| Foto: Divulgação

Lindas melodias estarão em cena nesta sexta-feira (1º), no MPB Bar, em Maringá. Será o lançamento do álbum Umbilical, do cantor Tiago Iorc. Será a primeiro show solo do cantor na cidade. Como Tiago Iorczeski, no entanto, o artista já passou em outras oportunidades por Maringá.

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Apesar das poucas visitas a Maringá, a identidade de Tiago Iorc com a cidade existe há algum tempo. "A experiência que tive é de um público bem carinhoso, bem atencioso. Sei que não será diferente dessa vez", declarou o cantor, nascido em Brasília e radicado em Curitiba.

O show maringaense marca o lançamento de seu segundo álbum, chamado Umbilical. No repertório estão músicas como Fine, Story Of a Man e a regravação de My Girl. Todas canções em inglês, marca de Iorc. "Consigo gostar da minha música cantada em inglês. Em português ainda não consegui encontrar essa segurança."

A Gazeta Maringá conversou com Tiago Iorc nesta semana. O cantor falou de preferências, esportes, gostos musicais e, claro, sobre a estreia em Maringá com o novo CD. Entre as declarações, contou que não foi "pego" pelo sucesso Ai Se Eu Te Pego, de Michel Teló. "Esse tipo de música não me interessa."

Gazeta Maringá: É a primeira vez que fará show solo em Maringá?

Tiago Iorc: Já estive em Maringá outras vezes participando de outros projetos. Essa será a primeira vez para um show meu mesmo. A experiência que tive com Maringá é de um público bem carinhoso, bem atencioso. Sei que não será diferente dessa vez.

Existe um motivo especial para compor músicas em inglês?

Fui super cedo para fora. Minha família se mudou para a Inglaterra quando eu tinha 10 meses. Moramos lá por dez ou 11 anos. Naturalmente as minhas primeiras referências foram na língua inglesa. Minha família, meus pais e irmão falavam pouco português em casa. A língua oficial era o inglês. Mais tarde fomos para os Estados Unidos.

Quando as canções em português vão começar a surgir em maior número?

Para mim, a música se manifesta dessa forma, em inglês. Assim consigo sentir que gosto do que faço. Consigo gostar da minha música cantada em inglês. Em português ainda não consegui encontrar essa segurança para compor. Também não é uma restrição. Quando me sentir à vontade poderá ser em qualquer língua.

Quais são suas referências na música?

Ouço muita coisa, não sei se tem alguma referência assim tão forte. Analisando o que eu escuto em uma sequência, gosto muito daquilo que se encaixa em vários gêneros. Costumo gostar de artistas que conseguem se expressar com bastante naturalidade, com bastante verdade. Tenho carinho grande com aqueles que se importam com melodia. Gosto bastante de Alanis Morissette, por exemplo. Adoro ela.

Tem algum cantor ou banda brasileira que te inspira?

Gosto de muitas canções brasileiras. Na atualidade, gosto muito da Maria Gadu, uma artista que inspira bastante. Cresci ouvindo as bandas do Rio Grande do Sul. Minhas referências da infância foram de lá. Cidadão Quem é uma banda que adoro. Nenhum de Nós, Engenheiros do Hawaii, essa turma aí.

Você acompanha as novelas nas quais as suas músicas fazem parte da trilha sonora?

Não [risos]. Não assisto. Nem televisão eu tenho. Não me lembro qual novela, mas já vi alguma música inserida na trama. Não me lembro qual. Normalmente percebo que é muito mais pela melodia que os produtores acabam escolhendo, não tanto pela mensagem da música. [Tiago já teve canções nas novelas da Rede Globo Duas Caras, A Favorita e Viver a Vida, além do seriado Malhação].

Aí Se Eu Te Pego é sucesso internacional. O que sente a respeito desses sucessos instantâneos?

Não me interesso por esse tipo de música. Como pessoa e como artista, prezo muito pela beleza das coisas. Dedico muito do meu tempo para chegar nas soluções de beleza e poder compartilhar as músicas. Beleza que eu digo é de encontrar a simplicidade das coisas na melodia, na letra, em relação ao refinamento. Assim fico feliz com o que estou fazendo. Esse tipo de música que tem descuidado com essa beleza não me interessa. São músicas que partem para outras massas. Parte do entretenimento, então não me interessa muito. Não sou contra, mas é uma outra forma de se manifestar e fazer música.

Quais músicas fazem parte do seu novo trabalho?

Para esse disco foi um processo bem autobiográfico. Explorei bastante minhas relações com as pessoas que estão próximas. Minha relação com a vida. Um processo de auto-análise.

E o nome, Umbilical, como surgiu?

Vem dessa minha vontade de entender um pouquinho a minha conexão com as cosias. O Umbilical seria uma analogia ao cordão umbilical mesmo. Seria a minha conexão com as cosias que dão sentido à minha vida.

O que faz durante o tempo livre?

Gosto de ficar bastante em casa. Gosto de cozinhar bastante. Adoro comer. Também gosto de tirar fotografia, assistir filmes, ler. Gosto de aproveitar o Sol quando tenho tempo, o que é algo muito raro [risos]. Adoro esportes também, mas não tenho praticado muito.

Você nasceu em Brasília, morou no Rio Grande do Sul e agora está em Curitiba. Como saber qual é o seu time de coração?

[Risos] Fui criado em uma família de gremistas. Acabei sendo um gremista por tabela. Gosto de acompanhar, mas não sou aficionado. Gosto de acompanhar o esporte, mas não perco uma noite de sono pelo time. Gosto de assistir como admirador.

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