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Quando chegou ao Brasil, em 1933, Toshio tinha 15 anos. Ao trocar o Japão pelo Brasil, se instalou com toda a família no interior de São Paulo, onde se dedicaram à agricultura. Mais tarde, Toshio se mudou para Colorado, no Noroeste do Paraná, onde, anos depois, compraria uma máquina de beneficiamento de arroz. Ali, foi um dos fundadores e presidente da sociedade da colônia japonesa, desenvolvendo diversas atividades culturais, esportivas e sociais. Toshio tinha uma veia artística forte. Gostava muito de cantar e dançar e, por isso, teve a ideia de reunir os jovens de origem nipônica da cidade e ensiná-los, organizando pequenos bailes nos fins de semana. Também ensinava o idioma japonês. Fez trabalhos usando vários materiais: grafite, lápis de cor, pincéis, tintas e giz de cera. Arriscava-se também como escritor, criando peças de teatro, cujos cenários ele próprio pintava e montava. Membro da Igreja Tenrikyo do Japão, Toshio era considerado um líder espiritual, por ajudar as pessoas enfermas. Casou-se duas vezes e, no segundo casamento, chegou a 63 anos de união. No último ano, mudou-se com a esposa Fuji Nitatori Fukuda para Londrina, para ficar mais perto dos filhos. Deixa esposa, seis filhos e dez netos.

Dia 5 de agosto, aos 94 anos, em decorrência de uma pneumonia.

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