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O número de moradores de rua em diminuiu no últimos 12 meses em Maringá. Segundo a Secretaria de Assistência Social e Cidadania (Sasc), o cadastro continha 247 em janeiro de 2011 e 211 no mesmo mês deste ano, o que revela uma queda de 15%.

O maior número de moradores cadastrados em janeiro deste ano pela Sasc é de pessoas com idade entre 30 e 59 anos – eles somam 143 pessoas. Segundo o secretário da pasta, Ulisses Maia, a maior parte dos moradores de rua pedem dinheiro aos outros moradores, para manter vício em drogas e bebidas alcoólicas.

"As pessoas não devem dar esmola. Se o morador de rua pede dinheiro porque está com fome, não precisa dar, porque nós [Sasc] já damos comida. Se ele pedir [dinheiro] porque está sem emprego, nós os qualificamos", argumentou Maia. "Não existe a necessidade de dar esmolas."

O objetivo da prefeitura é reduzir a zero a população de rua. No entanto, a grande dificuldade que a Sasc encontra em tirar essas pessoas da rua é o vício em drogas e bebidas alcoólicas. Como a internação em alguma clínica precisa ser consentida, muitos preferem ficar nas ruas mesmo. "Temos de convencê-los de que é o melhor para eles."

Neste ano, a Sasc promete intensificar a orientação de que as pessoas não devem dar esmolas. O trabalho deverá contar, também, com a divulgação do telefone de plantão da secretaria (44-9103-5661), para os maringaenses avisarem sobre a presença de algum morador de rua. A partir da informação, equipes vão até o local para conversar com o morador de rua.

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