Túmulos do Cemitério Municipal de Maringá passarão por recadastramento

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Os túmulos do Cemitério Municipal de Maringá vão passar por um recadastramento. A medida adotada pela Prefeitura busca ampliar o número de vagas no local, que está com a capacidade quase esgotada. Para isso, os proprietários dos cerca de 30 mil túmulos terão que atualizar os registros junto ao Município.

Segundo o secretário de Serviços Públicos, Vagner Mússio, muitas covas estão abandonadas há anos e podem nem ter mais dono. Com o recadastramento, será possível identificar os locais sem proprietários e disponibilizá-los.

No entanto, a Prefeitura ainda não divulgou a data e nem a forma como o serviço será feito. "[O cadastramento] não iniciou ainda. Isso será amplamente divulgado e não será feito a toque de caixa", declarou Mussio, em entrevista para a RPC TV nesta quarta-feira (8).

Para conseguir uma nova vaga hoje, a família precisa comprovar que é carente. Durante a apresentação do atestado de óbito, um assistente social do Município faz um levantamento socioeconômico, que leva em consideração se a família recebe benefícios do Bolsa Família.

As famílias que não se encaixarem nestas condições e que não dispõem de túmulos precisam adquirir espaços em outros cemitérios ou aguardar a liberação de novas covas pelo Município.

Comércio antecipado de túmulos está proibido

Segundo Mussio, mesmo quando o Cemitério Municipal disponibilizar novas vagas não será mais permitido o comércio antecipado de túmulos, que só poderão ser adquiridos conforme apresentação do atestado de óbito.

Antes do decreto que cancelou a venda de espaços no cemitério, a prática era comum em Maringá. Com a falta de vagas, alguns túmulos chegavam a ser comercializados por valores exorbitantes, chegando a custar até R$ 50 mil.