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A direção da Universidade Estadual de Maringá (UEM) aceitou a contraproposta apresentada pelos estudantes e, com isso, a desocupação da reitoria e da Rádio Universitária UEM FM pode ocorrer nesta quinta-feira (1º). A decisão favorável da instituição foi anunciada nesta tarde, durante uma reunião envolvendo representantes da administração da universidade e do movimento estudantil.

Na ocasião, o reitor Júlio Santiago Prates Filho formalizou, por meio de uma notificação endereçada ao movimento estudantil, a decisão de entrar com pedido de reintegração de posse do prédio da reitoria e da rádio, caso os alunos não decidam pelo fim da ocupação.

Prates Filho ressaltou que a desocupação da reitoria é necessária, pois no prédio estão documentos que precisam ser encaminhados para viabilizar compra de equipamentos, material de consumo e recursos de convênios, além de outras questões que podem gerar prejuízos à universidade.

"Isso tem de acabar. Temos prazos para encaminhar pedidos de compras, assinar convênios. O funcionamento da UEM pode ser comprometido e, por isso, precisamos da reitoria", explicou o reitor.

Propostas são aceitas, mas sem definição de prazos

O reitor informou que todas as reivindicações dos estudantes foram aceitas, mesmo sabendo que a maioria dos itens já fazia parte do compromisso da Reitoria e da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti).

No entanto, ele informou que não há como definir prazos para a conclusão de obras e aplicação de medidas, devido aos trâmites burocráticos e processos licitatórios. Ele sugeriu aos universitários a criação de uma comissão para acompanhamento das ações.

Estudantes devem deixar reitoria nesta sexta

Em assembleia realizada na tarde desta quinta, os estudantes decidiram que vão desocupar a reitoria na manhã desta sexta-feira (2). Segundo o membro do Diretório Central dos Estudantes (DCE), Érico Matos, os estudantes devem deixar a reitoria por volta das 9h30. Um ato público deve ser realizado na sequência.

"Foi uma manifestação muito positiva. O movimento estudantil praticamente ressurgiu, se organizando de uma forma muito coesa, unindo todas as correntes políticas", avaliou.

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