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O Laboratório de Análise de Combustíveis (LAC) da Universidade Estadual de Maringá (UEM) constatou irregularidades em dois postos de combustíveis da cidade neste ano. O Irene Auto Posto foi notificado no dia 13 de abril e o Posto Galopeira, nos dias 4 e 24 de maio. A informação está no balanço do primeiro ano de funcionamento do laboratório, divulgado na quinta-feira (10).

Desde que o trabalho de fiscalização começou a ser feito, em fevereiro de 2009, outros dois postos foram notificados – Posto Rocha Pombo (25 de abril de 2009) e Posto São Vicente-Petrogil (22 de julho de 2009). Dos 11 postos avaliados atualmente, apenas o Galopeira está sem os selos, por conta da irregularidade constatada no mês passado.

A avaliação dos combustíveis ocorre semanalmente. O LAC avalia, sempre, amostras da gasolina, do etanol e do diesel, abrangendo cor, aspecto, teor de álcool ou enxofre, entre outros fatores.

Quando uma irregularidade é constatada, o posto fica sem os selos nas bombas de gasolina, etanol e diesel por 30 dias. Se algum posto é notificado três vezes, é automaticamente excluído do projeto.

Problemas mais comuns

O LAC não informa quais irregularidades foram constatadas nos postos. No entanto, os problemas mais comuns são a adição de solvente na gasolina, o alto teor de álcool na gasolina e a adição de água no etanol. Todas essas irregularidades estão em desacordo com o padrão de qualidade determinado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP).

O trabalho do LAC busca ajudar, principalmente, o consumidor. "Os motoristas devem se atentar se as bombas de combustíveis têm o selo do LAC", alerta o coordenador do projeto, Lúcio Cardozo Filho. "Mesmo que haja faixas dizendo que os combustíveis são regulares, as bombas podem não ter os selos e, por isso, os clientes devem abastecer em outro lugar."

Filho acrescenta que, além de contribuir para a vida útil dos veículos, as análises permitem que as pessoas se engajem na redução da poluição urbana.

O motorista de um veículo movido a diesel, por exemplo, pode não abastecer em um posto em situação irregular, já que o combustível pode ter uma quantidade maior de enxofre, que é um agente poluidor. A ANP considera aceitável que, no interior do Paraná, o enxofre tenha 1.800 mg/kg. Nas regiões metropolitanas, a concentração não deve ultrapassar 500 mg/kg.

Outro lado

O JM tentou entrar em contato com o Auto Posto Irene e com o Posto Galopeira. No primeiro, o telefonema não foi atendido. No segundo, a atendente informou que o gerente, Ricardo Lai, não estava.

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