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A objetivo da pesquisa é orientar o consumidor durante a Quaresma, período que a venda de pescado aumenta | Arquivo/Gazeta do Povo
A objetivo da pesquisa é orientar o consumidor durante a Quaresma, período que a venda de pescado aumenta| Foto: Arquivo/Gazeta do Povo

Confira todos os preços pesquisados

Outras pesquisas de preços

De acordo com o coordenador do Procon em Matingá, Dorival Dias, o levantamento dos pescados foi a segunda pesquisa realizada pelo Departamento de Pesquisa de Preços do Procon/Maringá. Segundo ele, de agora em diante, a divulgação desse tipo de informação será recorrente. "A primeira foi dos materiais escolares. Agora as pesquisas não vão ser mais sazonais como essa", disse. A partir das próximas pesquisas será possível traçar uma comparação e verificar se houve inflação ou deflação nos preços praticados em Maringá.

A diferença entre o preço mais alto e o mais baixo de peixe no comércio varejista em Maringá chega a 381%, segundo pesquisa feita pela Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon/Maringá). Essa variação é referente ao preço do atum inteiro. Já a menor diferença registrada foi no valor do bacalhau ling: 3,97%. A tabela completa, incluindo os nomes dos estabelecimentos pesquisados, você encontra aqui.

O levantamento foi realizado pelo Departamento de Pesquisa de Preços do Procon entre os dias 6 e 11 de março. No momento da coleta de dados, não foram consideradas informações sobre as características dos produtos, como tamanho, se eram nacionais ou importados, congelados ou frescos. Apenas levou-se em conta o tipo e o preço do peixe à venda, segundo explicou Dorival Dias, coordenador do Procon/Maringá. Ele alerta também que os preços podem sofrer alterações diárias.

O peixe que apresentou maior variação de valor, o atum inteiro, estava sendo vendido a R$ 38 o quilo em um estabelecimento e a R$ 7,90 no outro. "O consumidor tem que avaliar a qualidade do peixe, ver se está fresco e com boa aparência", disse Dias, lembrando que a maioria dos produtos avaliados eram congelados e que os peixes frescos geralmente são mais caros.

Em relação aos peixes de preços mais populares, a variação chegou a 262,9% no valor da sardinha eviscerada. A espécie foi encontrada por R$ 2,48 o quilo, valor mais baixo da cidade, e por R$ 9, valor mais alto. Já a tainha apresentou diferença de cerca de 50%, sendo encontrada entre R$ 7,95 e R$ 12. "Procuramos apresentar uma listagem bem completa, com produtos mais populares e outros comprados pelas classes mais altas", explicou o coordenador do Procon. O salmão, por exemplo, foi encontrado pelo valor de R$ 10,98 até R $38, o quilo - diferença de R$246%.

O objetivo da pesquisa é orientar a população neste período de quaresma, quando a venda de peixes aumenta. Como os pescados são produtos que estragam com facilidade, o consumidor deve estar atento às condições de apresentação. "Durante a pesquisa, os fiscais encontraram peixes estragados e pediram para retirá-los das gôndolas", disse Dias. Quem se sentir prejudicado, por comprar alguma mercadoria estragada ou fora do peso indicado, por exemplo, deve procurar o Procon o quanto antes e denunciar. "O consumidor também é fiscal do Procon. Existe uma gama muito grande de estabelecimentos e não podemos estar em todos", disse.

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