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Maringá

Vereadores adiam votação do feriado da Consciência Negra

Autores do projeto se articulam para derrubar o veto do prefeito

Entrou na pauta de votação da Câmara Municipal de Maringá nesta terça-feira (17) o veto do prefeito Silvio Barros (PP) ao projeto de lei que institui o dia 20 de novembro como feriado do Dia da Consciência Negra. A proposta gerou muita polêmica, em especial entre os integrantes do Movimento Negro, favoráveis ao projeto, e a classe empresarial, que deseja que o feriado seja facultativo.

Durante a sessão, o vereador Wellington Andrade (PR), pediu que o veto fosse retirado de discussão por duas sessões. A atitude foi apoiada pelo autor do projeto, Humberto Henrique (PT). "Precisamos de oito votos para derrubar a decisão do prefeito. Esta foi uma estratégia para conseguir um apoio maior, uma vez que vereadores que se mostram favoráveis ao feriado não estavam presentes na última sessão", explica.

Henrique acredita que conseguirá o número necessário para derrubar o veto. "Além dos co-autores do projeto, que são os vereadores Belino Bravin (PP) e Zebrão (PP), conseguiremos também o apoio de Mário Verri (PT), Marly Martin (DEM) e Wellington Andrade (PRP). Acredito também que contaremos com Luis do Postinho (PRP) e Paulo Soni (PSB)", relata.

Como Zebrão estava presidindo a sessão e Soni não compareceu à Câmara, os vereadores favoráveis ao feriado acharam por bem adiar a votação do veto.

Missão Argentina

O presidente da Câmara, Mário Hossokawa (PMDB) pediu licença na última segunda-feira (16) para integrar uma comitiva de empresários e políticos que está em Córdoba, na Argentina. Eles pretendem fundamentalmente transformar o eixo econômico Londrina-Maringá numa base de negócios de empresas argentinas no Brasil.

A comitiva retorna no sábado (21). Hossokawa deve assumir novamente a presidência da Casa na próxima segunda-feira (23).

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