Dois vereadores que tiveram seus mandatos cassados pela 3ª Vara Cível de Maringá na última sexta-feira (9) permanecem ligados ao legislativo de Paiçandu, no Noroeste do Paraná. Até a tarde desta terça-feira (13), Eduardo Pereira da Silva (PRB) e Waldomiro Roque de Oliveira (PTN) não haviam sido afastados do cargo, como estabelece a legislação.
Mesmo com a determinação, Silva participou normalmente da sessão realizada na noite de segunda-feira (12) na Câmara de Paiçandu. De acordo com o presidente do legislativo, Carlos César Martins (PDT), a determinação da Justiça ainda não foi cumprida porque ele está aguardando um posicionamento do Cartório Eleitoral. "Eu protocolei pedido para que o Cartório informe quem serão os suplentes que devem ser empossados", justificou Martins, que teria feito a solicitação na tarde de segunda.
Em entrevista para a RPC TV Maringá, o vereador Eduardo da Silva disse que a condenação somente ocorreu porque os parlamentares deixaram de recolher uma taxa de R$ 40 para recorrer. "Nós estamos querendo que a Justiça reveja essa situação e tenhamos os mesmos direitos", explicou .
A reportagem também procurou Waldomiro de Oliveira mas ele não atendeu às ligações. O advogado de seis acusados, Sérgio Jacomini, informou que perdeu o prazo para recorrer porque ficou doente na época e que já entrou com novo recurso. Entre os sentenciados também está o secretário de Assistência Social, Antônio de Assis, que segundo informações da Prefeitura já teria sido afastado.
-
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
-
“A ditadura está escancarada”: nossos colunistas comentam relatório americano sobre TSE e Moraes
-
Jim Jordan: quem é campeão de luta livre que chamou Moraes para a briga
-
Aos poucos, imprensa alinhada ao regime percebe a fria em que se meteu; assista ao Em Alta