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Marcha foi proibida em Curitiba

No ano passado, a Marcha da Maconha foi proibida em Curitiba, sob a justificativa de que faria apologia ao crime. A decisão foi tomada pelo juiz Pedro Luís Sanson Corat, da Vara de Inquéritos Policiais de Curitiba, atendendo a uma medida cautelar proposta pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público.

Os participantes da Marcha da Maconha Brasil afirmam que não incentivam o uso da erva de forma alguma entre seus membros. O objetivo é pedir uma mudança nas leis de políticas públicas da droga no Brasil, assim como em outros usos, como o industrial e medicinal.

Além de Curitiba, outra oito cidades tiveram a manifestação vetada pela Justiça. Com isso, a Marcha da Maconha, que ocorreria em 13 cidades, foi realizada apenas em quatro.

Acompanhe a sessão

As sessões da Câmara de Vereadores de Maringá, que acontecem às terças e quintas, são transmitidas ao vivo pelo site do órgão, a partir das 16h.

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Os vereadores de Maringá vão discutir nesta terça-feira (15) um requerimento da vereadora Marly Silva (DEM) que pede que o prefeito Silvio Barros (PP) não conceda autorização para a realização da Marcha da Maconha, evento programado para novembro, segundo a vereadora.

O requerimento é votado uma única vez e precisa de maioria simples para ser aprovado. Neste caso, o prefeito tem um prazo de 15 dias para dar uma resposta sobre o assunto à Câmara, sem necessidade de seguir a recomendação dos parlamentares.

"Eu entendo que a maconha é maléfica para a população e, por isso, sou contra usar a via pública para divulgá-la. Isso só traz benefícios para os traficantes", disse a vereadora.

O requerimento foi incluído na pauta da Câmara do último dia 10, mas não entrou em votação porque Marly não estava na sessão, o que motivou o líder do governo, Heine Macieira (PP), a adiar a apreciação do pedido.

Macieira é contra a medida. "É inconstitucional não conceder autorização para uma manifestação pacífica. Todo cidadão tem direito de se manifestar sobre aquilo que acha correto. O prefeito não tem poder para proibir essa marcha. Seria inconstitucional."

O vereador faz questão de esclarecer que esse posicionamento não significa apoio à causa defendida pelos manifestantes. "Se sou a favor ou contra à legalização da maconha, é problema meu, de caráter pessoal. Mas, como vereador, preciso defender a legalidade, e esse requerimento é inconstitucional."

A marcha está sendo organizada pelo Coletivo Legalize Maringá, que foi criado em abril deste ano, por alunos da Universidade Estadual de Maringá (UEM). A reportagem não localizou integrantes do movimento para que eles se manifestassem.

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