E criança ainda tem medo de careta? O grupo Pierrot da Tradição foi tirar a prova e desfilou com cerca de 200 associados no circuito do Campo Grande sem trios elétricos e cordas que os separassem dos foliões.

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Imprensado entre os blocos comandados por Ivete Sangalo e pelo Psirico, o grupo de mascarados do bairro de Plataforma, na periferia de Salvador, foi para a avenida relembrar os antigos Carnavais.

Munidos de confete e serpentina, repetiram uma tradição de 55 anos do bloco: "assustar" as crianças presentes do circuito.

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"As crianças ainda gostam da brincadeira. E a maioria ainda tem medo da careta", afirma o presidente do bloco, Jean Carlos Bispo, 31.

Mas há os que não têm medo e ainda vão fantasiados para a rua. Caso do pequeno Guilherme, 4, que foi para avenida vestido de "careta" na companhia do pai.

Segundo Bispo, a ideia do bloco é resgatar a cultura de um Carnaval lúdico e sem violência.

Cada fantasia, milimetricamente bordada, é feita manualmente por um grupo de costureiras do bloco. Cada peça saiu por R$ 180 –mais barato do que a maioria dos abadás dos blocos tradicionais.

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