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A paz e a tranqüilidade, ou a badalação de um balneário tropical. A frase acima não se aplica ao turista que for a Matinhos, no Litoral do Paraná neste feriadão. O que eles devem encontrar é muita sujeira e lixo acumulado nas ruas, sarjetas e até mesmo na praia. Desde o inicio do mês, os serviços de varrição e roçada estão paralisados na cidade. A disputa de duas empresas que participam de uma licitação de quase R$ 1 milhão, aberta pela prefeitura no fim de agosto, teria motivado a interrupção do serviço público.

A prefeitura teria prorrogado por um mês, em caráter emergencial, o contrato da empresa que fazia o serviço. No entanto, a prorrogação expirou no fim de setembro e não foi renovada.

Reportagem da Gazeta do Povo mostra que, na prefeitura, ninguém comenta o caso. O secretário municipal de Finanças, Osnil da Silva Medeiros, diz desconhecer o assunto e indicou o chefe de gabinete, Omar Saikali, para falar. Saikali avisou, por um funcionário, que o tema deveria ser discutido com o advogado Élio Massao Kawamura, procurador-geral do município. Por telefone, Kawamura falou sobre a situação do processo licitatório e informou que a paralisação dos serviços não poderia ser respondida por ele. O secretário de Urbanismo, Luiz Fernando Freire, não foi localizado.

Nas principais ruas da cidade, os responsáveis por alguns estabelecimentos comerciais estão determinando que os funcionários façam a varrição e o recolhimento do lixo antes da abertura do comércio. Alguns empurram os resíduos varridos para o interior de bueiros, em uma área que sofre constantes alagamentos durante as chuvas. Questionado sobre o problema, o presidente da Associação Comercial e Industrial de Matinhos (Acima), Nelson Cotovicz, que estava em balneário Camboriú, disse que não sabia da situação, mas que iria entrar em contato com a associação, solicitando que fosse enviado um ofício ao prefeito Francisco Carlim dos Santos.

Leia a reportagem completa no site da versão impressa da Gazeta do Povo, ou pela Gazeta do Povo Digital

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