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Curitiba e São Paulo – O aeroporto internacional Salgado Filho, de Porto Alegre (RS), fechou ontem devido ao tempo ruim e provocou atrasos em outros terminais do país, principalmente na Região Sul.

A pista ficou fechada para pousos das 21h52 de segunda-feira às 13h43 de ontem. As decolagens não foram suspensas, mas também foram prejudicadas pela falta de aviões que chegassem ao pátio. Em nenhum momento do dia as operações foram visuais. Quando autorizadas, foram feitas por instrumentos.

De acordo com a Infraero, a estatal que administra os aeroportos, na capital gaúcha, 44,6% dos vôos programados até as 18h 30 tiveram atrasos de mais de uma hora e 28,5% foram cancelados.

No Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, 24 vôos partiram ou chegaram com mais de uma hora de atraso até as 17 horas, segundo o boletim da Infraero. Outros 10 foram cancelados neste período. O caso mais grave de atraso foi o do vôo Trip 5509 vindo de Londrina e que deveria ter ido para Cascavel. Devido ao mau tempo na cidade do Oeste paranaense, a aeronave com partida prevista para as 9h50 decolou às 16h15 com destino a Foz do Iguaçu.

Rio de Janeiro

No Aeroporto Santos Dumont, no Rio, que também teve as operações suspensas por mais de duas horas – das 6 horas às 8h23 – por problemas meteorológicos, a situação dava sinais de normalidade por volta das 14 horas, com 4 vôos com atrasos de mais de uma hora. Ainda no Rio, no aeroporto Tom Jobim, dez vôos registravam espera superior a uma hora por volta das 14 horas.

Em São Paulo, a situação também era boa no Aeroporto de Congonhas (zona sul da capital), com 4 atrasos, mesmo volume de espera que o terminal de Cumbica, em Guarulhos (Grande São Paulo).

Às 18h30, o balanço da Infraero apontou que, dos 1.436 vôos programados para decolar no país, 212 sofreram mais de uma hora de atraso. O número equivale a 14,7% do total.

Restrição

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) anunciou segunda-feira uma redução no movimento de vôos comerciais (de passageiros) e gerais (vôos executivos e táxi aéreo) no Aeroporto de Congonhas.

O anúncio oficializou uma situação em vigor desde o dia 29 de junho, quando a pista principal do terminal foi entregue após obras. Antes das obras, o terminal realizava 48 pousos e decolagens por hora.

Durante a reforma, 33 movimentos aconteciam no aeroporto. O número, agora, fica em 38. Devido à medida, 134 vôos sofrerão alterações, sendo 34 da TAM, 31 da Gol, 20 da BRA, 14 da Ocean Air, 28 da Varig e 7 da Pantanal.

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