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O médico Roger Abdelmassih, acusado de 56 crimes sexuais a clientes de sua clínica de reprodução assistida, em São Paulo, irá se casar com a procuradora da República Larissa Maria Sacco, em fevereiro. O médico chegou a ficar preso de agosto a dezembro, quando o presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, concedeu um habeas corpus afirmando que a prisão preventiva dele era uma antecipação da pena.

A informação de que Abdelmassih irá se casar, publicada pelo jornal Folha de São Paulo nesta quinta-feira (28), foi confirmada ao site G1 pelo advogado dele, José Luiz de Oliveira Lima, que não forneceu mais detalhes sobre a cerimônia.

O médico ficou preso de 17 de agosto a 24 de dezembro de 2009, no 40º Distrito Policial, na Vila Santa Maria, Zona Norte da capital. Mesmo em liberdade, Roger Abdelmassih vai enfrentar outras ações na Justiça. Mais 14 mulheres denunciam ter sido vítimas de abuso sexual. O Ministério Público pede indenização para as vitimas, por danos patrimoniais e morais, em valores ainda não definidos.

O Ministério Público quer ainda que a clínica de reprodução assistida do médico cumpra medidas de proteção ao consumidor, entre a elas a não utilização de material genético de desconhecidos sem autorização dos pais.

Defesa

Para a soltura de Abdelmassih, a defesa do médico afirmou à Justiça que não havia indícios concretos de que a liberdade dele era uma ameaça à ordem pública. Segundo os advogados, o médico é réu primário, tem bons antecedentes e residência fixa, além de ser um profissional renomado e de reputação ilibada. A defesa nega todas as acusações.

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