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Brasília - Uma portaria dos ministérios da Saúde e da Educação publicada ontem no Diário Oficial da União (DOU) propõe que estudantes que cursaram Medicina em outros países tenham de fazer um prova para terem seus diplomas validados no Brasil. O exame será feito em duas etapas: uma avaliação escrita e outra prática, de habilidades clínicas. A validação ficará sob a responsabilidade de universidades públicas brasileiras que ofereçam curso de Medicina e queiram aderir às regras da portaria. As informações são da Agência Brasil.

A avaliação será elaborada com base na Matriz de Correspondência Curricular, elaborada por professores dos cursos de Medicina de 16 universidades públicas brasileiras. De acordo com a portaria, os candidatos deverão comprovar que se graduaram em cursos reconhecidos pelo Ministério da Educação ou órgão correspondente no país de conclusão. A carga horária mínima do curso deverá ser de 7,2 mil horas, com período de integralização de seis anos e 35% do tempo em regime de internato.

O Ministério da Saúde estima que cerca de 5 mil médicos deverão se interessar pela medida. Hoje, quem quer validar o diploma obtido no exterior passa por um processo que pode se estender por até seis anos. Esse mecanismo continuará valendo, mas a partir de agora o candidato também poderá optar por fazer a prova.

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