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Roger Abdelmassih deixa delegacia em São Paulo | Reprodução/TV Globo
Roger Abdelmassih deixa delegacia em São Paulo| Foto: Reprodução/TV Globo

O médico Roger Abdelmassih deixou por volta das 11h55 desta quinta-feira (24) o 40º Distrito Policial, na Vila Santa Maria, na Zona Norte de São Paulo, onde estava preso. Abdelmassih foi solto após o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, ter concedido nesta quarta-feira (23) habeas corpus revogando a prisão preventiva do médico, que é acusado de 56 crimes sexuais. O médico deixou o local sem falar com a imprensa.

Os advogados de Abdelmassih alegaram que não há indícios concretos de que a liberdade dele seja uma ameaça à ordem pública. Segundo a defesa, o médico é réu primário, tem bons antecedentes e residência fixa, além de ser um profissional renomado e de reputação ilibada. O advogado do médico, José Luis Oliveira Lima, disse que o objetivo é que ele responda ao processo em liberdade. Ele diz que o cliente se emocionou ao saber da decisão, por volta das 21h. Abdelmassih irá passar o Natal e o Ano Novo em casa com a família.

Apesar de responder a 56 acusações de crimes sexuais, a delegada titular da 1ª Delegacia de Defesa da Mulher, Celi Paulino Carlota, disse que 65 mulheres procuraram a Polícia Civil afirmando terem sido vítimas de Roger Abdelmassih. Segundo a delegada, após a prisão de Abdelmassih, mais quatro mulheres procuraram a polícia afirmando terem sido vítimas do médico. O advogado José Luís de Oliveira Lima nega todas as acusações contra o médico.

O médico também é investigado por suposta manipulação genética. Ele foi indiciado em junho pela Polícia Civil, sob suspeita de estupro e atentado violento ao pudor. O Cremesp abriu 51 processos ético-profissionais contra o profissional.

Roger Abdelmassih teve o registro da profissão suspenso por tempo indeterminado em setembro. A medida foi tomada pelo Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) após reunião com os integrantes do órgão. O Cremesp abriu 51 processos ético-profissionais contra o profissional.

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