A guerra entre gangues que toma conta da Vila Torres há décadas e se acentuou nas últimas semanas não deixa apenas os moradores do local à mercê da violência. No último domingo (9), o tiroteio que matou um adolescente e feriu uma criança no rosto, também chegou ao carro do médico Luciano Appel que mora no Mossunguê, distante mais de 10 Km da Vila Torres.
Appel passava pelo local no momento e um dos disparos entrou pela janela do carro onde estava com a filha, de apenas quatro anos. Segundo o médico, o projétil passou a 15 centímetros da criança -- que estava na cadeirinha no banco traseiro.
O médico conta que estava indo a já tradicional reunião da família na casa de uma tia, que mora próximo à Vila Torres. O incidente ocorreu por volta das 16h30, quando ele estava parado na esquina da Rua Guabirotuba com a Avenida das Torres. O projétil se alocou entre o forro e a lataria.
"Por incrível que possa parecer, a sorte foi que minha tinha aberto o vidro sem minha permissão. Isso evitou que o tiro estilhaçasse o vidro. O tiro veio de baixo para cima, porque a Avenida das Torres fica em um nível acima de onde estão algumas casas", diz o médico.
Appel diz que nunca tinha presenciado um tiroteio na região, mas agora pretende evitar a Avenida das Torres. "Vou andar um rodar um pouco mais, mas não passo mais por ali".
A Polícia identificou cinco pessoas envolvidas no tiroteio duas delas já são consideradas foragidas. Outras três já estão identificadas, mas ainda dependem que a Justiça expeça mandados de prisão contra elas.
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