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A clínica do médico Roger Abdelmassih, considerado o maior especialista em reprodução humana do Brasil, gerava filhos que não tinham material genético apenas de seus pais, segundo reportagem da revista Época desta semana. Entre as práticas estavam o "turbinamento" e a venda de óvulos, ambas proibidas porque usam material genético de outras mulheres sem que elas soubessem. Promotores que investigam o caso suspeitam que parte das 7.500 crianças nascidas com a assistência do médico, que está foragido, não tenham o DNA somente de seus pais.

De acordo com a Época, três ca­­sais já descobriram, após exames de DNA, que os filhos gerados na clínica têm material genético de outras pessoas. Os casos constam da investigação do Ministério Pú­­bli­­co e da Polícia Civil. Condenado a 278 anos de prisão por ter estuprado ou violentado 37 mulheres (entre pacientes e funcionárias da clínica) de 1995 a 2008, Abdel­­massih, 67 anos, é procurado desde janeiro. A polícia suspeita que ele tenha fugido para o Líbano, país que não tem acordo de extradição com o Brasil, depois de passagem pelo Uruguai, onde teria conseguido um passaporte falso.

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