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Cubanos, espanhóis e até indianos. Essas são algumas das nacionalidades dos profissionais que chegaram ao interior do Paraná por meio do programa Mais Médicos do governo federal. Médicos do Peru, da Argentina, do Paraguai e também brasileiros irão trabalhar no estado.

Em quatro cidades, Londrina, Maringá, Foz do Iguaçu e Ponta Grossa, há médicos dos sete países citados, entre os 91 profissionais recebidos. Cascavel também deve receber integrantes do programa federal.

Desde que o Programa teve início, o estado já recebeu 772 profissionais. Na última segunda-feira (14), a quarta leva de médicos, 295, foi destinada para trabalhar no Paraná, completando a meta inicial estipulada pelo Governo Federal. A previsão é que uma quinta fase do programa abra espaço para outros 15 municípios se cadastrarem para receber médicos.

Dos 91 profissionais que já estão alocados nessas quatro cidades do interior, a grande maioria, 70%, já está em atuação. O restante ainda passa pelo processo de adaptação.

Oeste do Paraná

A cidade com maior diversidade entre os profissionais é Foz do Iguaçu. Entre os 25 médicos há cubanos, peruanos, argentinos, paraguaios, espanhóis, indianos e brasileiros com formação em Cuba e outros com formação no Brasil.

Segundo a coordenadora do gabinete da Secretaria Municipal de Saúde de Foz, Adriana Valadão, todos os profissionais já estão em atuação e atendem um núcleo estimado de 88 mil pessoas. Com a chegada dos médicos, o quadro de profissionais necessários para atender a população está completo. "Devemos solicitar outros três médicos para suprir a saída de profissionais do nosso quadro que estão se aposentando", finaliza.

Enquanto nas outras cidades os médicos já estão atendendo a população, Cascavel, ainda aguarda a chegada dos primeiros profissionais. A previsão é que a cidade receba um total de seis médicos nesta fase do programa. Quatro deles são esperados ainda para esta semana. Ainda não se sabe a nacionalidade desses médicos.

Noroeste e Norte do PR

Quem também conseguiu fechar o quadro de médicos, foi Maringá. Ao todo, 20 profissionais foram destacadas para trabalhar na cidade. Onze deles, brasileiros, já foram distribuídos entre as 28 Unidades Básicas de Saúde e Programa de Saúde da Família (PSF). Outros nove, recém-chegados e que ainda não tiveram o país de origem identificado, passam pelo processo de adaptação. Para Londrina, o programa disponibilizou 21 profissionais, sendo 14 cubanos e sete brasileiros. Destes, apenas um ainda não iniciou suas atividades.

Em Ponta Grossa, só cubanos

Enquanto nas demais cidades houve uma mescla na nacionalidade dos profissionais, Ponta Grossa, nos Campos Gerais, recebeu apenas médicos cubanos. Ao todo são 25 profissionais – 19 deles apresentados nesta quarta fase do projeto e em fase inicial de adaptação e outros seis já em atuação.

"Acredito que o grande desafio é fazer saúde pública de uma forma digna e humana. Espero corresponder às expectativas da população", diz o cubano recém-chegado a cidade, Angel Luis Santovenia Hernandez.

Médico há 24 anos, ele afirma que está pronto para enfrentar os desafios da saúde na cidade. "Acredito que para melhorar a saúde pública é preciso conhecer a população, os casos de doenças crônicas como, hipertensão, diabetes, entre outras", afirma ele que já atuou em países como Venezuela e África do Sul.

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