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Faichecleres: banda agora conta com um novo baixista, Ricardo Junior (primeiro à direita). | Divulgação
Faichecleres: banda agora conta com um novo baixista, Ricardo Junior (primeiro à direita).| Foto: Divulgação

Uma denúncia de fraude no Hospital Universitário de Londrina (HU) está gerando polêmica na região Norte. Seis médicos são acusados de bater o cartão ponto sem trabalhar. O reitor da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Wilmar Marçal, acusou o diretor-superintendente do HU, Francisco Eugênio, e o diretor-administrativo, Hilário Nunes Júnior, de não tomarem providências contra as fraudes no cartão de ponto eletrônico cometidas pelos médicos.

Segundo reportagem publicada no Jornal de Londrina, a reitoria da UEL mostrou como os médicos, dois deles professores, foram flagrados pelas câmeras internas de vigilância do HU em irregularidades com o cartão. O salário dos plantonistas é de R$ 6 mil para 144 horas mensais – o equivalente a 12 horas de plantão por dia em 12 dias.

A reitoria e a auditoria interna analisam 80 gigabytes de imagens armazenadas do sistema de câmeras. Durante uma coletiva de imprensa na quinta-feira (14), foram exibidos três vídeos em que dois médicos e uma médica cometem infrações. Um flagrante do dia 15 de maio deste ano, às 7h42, mostra que, em três minutos, um médico entra no HU, passa o cartão e vai embora do hospital em um carro importado.

Em outro vídeo do mesmo dia, uma médica passa dois cartões de ponto, um em cada local diferente do HU. O terceiro mostra um médico que vai a três locais onde estão as máquinas de ponto e passa cinco cartões. Todos os médicos envolvidos são investigados e podem ser demitidos da instituição.

Em entrevista ao telejornal ParanáTV, 1.ª edição, o superintendente do HU, Francisco Eugênio, se defende da acusação de omissão no caso dos cartões ponto.

"Não é verdade a questão da omissão, até porque o evento foi denunciado diretamente à administração da universidade, que chamou para si a responsabilidade de apurar os fatos", afirmou Eugênio. O HU de Londrina também registra grandes filas de pacientes e demora no atendimento médico, assim como outros hospitais do estado.

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