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Os médicos-residentes de Curi­­tiba ainda não decidiram se vão aderir à paralisação. Uma nova reunião marcada para hoje é que vai definir co­­mo será a mobilização na capital. Em uma assembleia na última segunda-feira, os profissionais votaram pelo indicativo de greve, que seria deflagrada na sexta-feira.

De acordo com Maria Cecília Beltrame Carneiro, presidente da Associação dos Médicos-Residentes do Paraná (Ame­repar), a categoria espera a participação de mais residentes na assembleia de hoje para tomar uma decisão sobre a greve. Se­­gun­do o médico-residente Murilo Murata, responsável pela As­­socia­ção dos Médicos-Resi­dentes do Hospital Evan­gélico, os residentes do hospital também vão realizar uma reunião prévia para definir se vão aderir à paralisação.

Atendimento

Os 154 médicos residentes do Hospital Universitário (HU) de Londrina não cruzaram os braços ontem como tinham prometido. Na segunda-feira, eles informaram que iam aderir a greve dos profissionais, que segue orientação da Federação Nacional dos Médicos (Fenam). Segundo a assessoria de im­­prensa do hospital, os profissionais trabalharam normalmente e nenhum atendimento foi prejudicado.

Em Cascavel, os 32 médicos residentes que atuam no HU devem fazer hoje um protesto, às 10 horas. Com faixas e cartazes eles vão engrossar a paralisação nacional. A manifestação vai acontecer em frente ao hospital.

Sem previsão

Em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, apenas a Santa Casa de Misericórdia tem médicos residentes em seu corpo clínico, 30 no total. Não houve nem há previsão de paralisação, mas os profissionais garantem que se isso acontecesse, poderia acarretar atrasos nas cirurgias e exames eletivos. De acordo com o presidente da Associação Médica de Ponta Grossa (AMPG), Gilmar Nasci­mento, a reivindicação dos residentes é mais do que justa. "As estatísticas do governo não condizem com a realidade do setor da saúde. Os residentes são submetidos a um regime de dedicação exclusiva para um salário de menos de R$ 2 mil", avalia. Em Maringá, os 34 médicos residentes da Uni­versidade Estadual de Maringá (UEM) decidiram ontem aderir à greve nacional da classe. A paralisação deve começar na sexta-feira.

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