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O estado de saúde do paranaense Edygleison Martins dos Santos, de três anos, retido desde setembro de 2006 na Inglaterra, é bom e ele tem condições de viajar de volta ao Brasil para continuar o tratamento da Síndrome de Wiscott Aldrich (SWA) e até mesmo a se submeter à cirurgia para transplante de medula.

A informação foi dada ao tio do menino, Cléberson Tavares dos Santos, que mora legalmente em Grimsby, cidade no Nordeste da Inglaterra, por uma equipe médica do Great Ormond Street Hospital, de Londres, onde Edygleison foi examinado na semana passada.

Com base na avaliação médica, o pai da criança, Roberson Tavares dos Santos, e a madrasta, Flávia Aline Boreski, que moram em Umuarama, Noroeste do Paraná, vão tentar conseguir a repatriação do menino. O casal fugiu da Inglaterra para não ser preso depois que o garoto foi internado com os sintomas da SWA (hematomas no corpo e sangramento pelo nariz) e os médicos suspeitaram que a criança havia sido agredida pelos pais. Alguns dias depois, a acusação foi retirada, mas o drama da família continuou já que Edygleison permaneceu no país sob a custódia da Justiça.

O menino está sob os cuidados de uma família inglesa escolhida pela assistência social, uma espécie de conselho tutelar do Brasil. O tio de Edygleison informou que o desafio agora é convencer a Justiça britânica a liberar o garoto para a viagem. "Eles têm uma visão distorcida do Brasil. Acham que é tudo favela e violência", comentou.

Segundo ele, outra audiência na corte britânica vai ser realizada no dia 12 de março e é possível que a Justiça determine o envio de uma assistente social da Inglaterra para avaliar as condições da moradia dos pais do menino e apurar se o tratamento da saúde dele terá seqüência no Brasil.

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