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Os médicos residentes de Londrina, no Norte do estado, do Hospital das Clínicas (HC) e do Hospital Universitário (HU), resolveram voltar ao trabalho na manhã desta quarta-feira. A decisão foi tomada após reunião nesta terça-feira.

"Vamos retornar ao trabalho normal e aguardar a votação do Senado Federal. Se for aprovado o aumento de 30% na bolsa auxílio a greve será encerrada. Caso a decisão seja contrária, a Associação Nacional dos Residentes vai se reunir na próxima segunda-feira e a greve deve retornar", afirmou o membro da comissão de greve em Londrina, Ayres Machado Alves.

Nesta terça-feira completou uma semana da greve no HC e HU de Londrina, mas os atendimentos de urgência e emergência continuaram a ser realizados.

Curitiba

Na manhã desta quarta-feira, os médicos residentes do Hospital das Clínicas de Curitiba (HC), que estão em greve desde a semana passada, discutem se voltam ao trabalho. Dos 235 residentes no maior hospital do Paraná, cerca de 60 estão parados. Apenas os atendimentos emergenciais não foram afetados. A reunião será com a direção de Ensino e Pesquisa do HC e com os diretores do hospital.

A reivindicação dos residentes de reajuste salarial na bolsa auxílio em 30%, passando dos atuais R$ 1.474,00 para R$ 1.916,45, foi aprovada pela Câmara na semana passada. O projeto deve ainda seguir para votação no Senado.

A regularização da carga horária, hoje entre 40 e 60 horas, é um dos principais pontos reivindicados. Segundo o médico Jan Pawel Andrade Pachnicki, presidente da Associação dos Médicos Residentes, a maioria dos funcionários "extrapola" o horário.

Os médicos residentes do Hospital Evangélico (HE) de Curitiba vão promover uma assembléia na noite de terça-feira (28) para votar pela adesão dos funcionários à greve nacional da categoria. De acordo com Pachnicki, a maioria dos 138 médicos residentes da instituição deve parar.

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