Ao comentar sobre a chuva que deixou 13 pessoas mortas no Rio, a presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira (18) que "medidas um pouco mais drásticas" devem ser tomadas para que as pessoas deixem de viver em zona de risco. Para ela, "não tem prevenção que dê conta se você ficar numa região, num determinado lugar, mesmo sabendo que tem que sair".
"A nossa prevenção hoje avisa as pessoas. O que eu acho é que vão ter que ser tomadas medidas um pouco mais drásticas para que as pessoas não fiquem nas regiões que não podem ficar", afirmou Dilma, ao sair de um encontro com o presidente da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), o brasileiro José Graziano, na sede da instituição em Roma. "É uma questão também de conscientizar, porque se não... De fato, o homem não tem condição de impedir desastre. O que ele pode impedir é a consequência do desastre e é isso que a gente tem lutado para fazer no Brasil", completou.
Dilma, que está na cidade, onde irá acompanhar nesta terça-feira (19) a missa inaugural do papa Francisco, disse que já falou, no início da tarde no horário da Itália (manhã no Brasil) com o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e com a ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil). "Conversei com o governo brasileiro, com a ministra Gleisi Hoffmann, que está provendo todos os recursos necessários para que não haja mais vítimas, para que se minimize isso, porque nós temos um sistema de prevenção, o problema é que muitas vezes as pessoas não querem sair", afirmou a presidente. Dilma também disse ter sido informada por Cabral que, entre as vítimas, estão duas pessoas da Defesa Civil, que morreram ao tentar salvar pessoas no local. "Uma situação muito difícil. Choveu 300 milímetros, que é quase o tanto que chove em um ano em algumas regiões do Brasil. Isso em um dia em Petrópolis. Então, de fato , todo o sistema de proteção de desastres que nós temos está sendo totalmente mobilizado para atender aquela região".
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