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Saiba mais sobre a Rua Dias da Rocha Filho| Foto:

Brasília – A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a Infraero e a Aeronáutica começaram ontem a colocar em prática as medidas anunciadas para evitar um novo apagão nos aeroportos do país, durante o carnaval. No entanto, a movimentação no último dia útil antes do feriado foi grande nos aeroportos e muita gente não escapou de atrasos.

Segundo a Infraero, até o fechamento desta edição, 600 vôos tinham registrado atraso no país, 37,7% das 1.662 operações programadas.

No Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, o desempenho foi melhor, 10 dos 111 vôos previstos atrasaram. O presidente da estatal, brigadeiro José Carlos Pereira, responsável pela administração de 67 aeroportos do país, reconheceu que esse porcentual de atrasos é alto, porém "administrável".

Ele explicou que, por ocasião de feriados mais longos, a demanda dos passageiros por vôos aumenta normalmente e as autoridades aeronáuticas já esperam que cerca de 20% dos vôos programados sofram algum atraso.

A Anac informou que, em uma reunião realizada na quinta-feira à tarde com representantes de todas as companhias aéreas, as empresas se comprometeram a seguir as recomendações da agência reguladora de manterem aviões reservas nos principais aeroportos, orientarem os funcionários a falar a verdade aos passageiros sobre motivos de eventuais atrasos, evitarem vendas de bilhetes em número maior que a capacidade dos aviões e reforçarem os quadros de funcionários nos aeroportos.

A assessoria de imprensa da Aeronáutica disse que a escala de trabalho dos controladores foi reforçada nos dias de maior demanda no feriado, como os que antecedem e finalizam o período, mas que não houve necessidade de convocação extraordinária de profissionais. Parte dos atrasos registrados ontem, segundo o presidente da Infraero, pode ser atribuído a uma elevação no tráfego aéreo entre as regiões de Brasília, São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro no final da manhã e no início da tarde. Por causa disso, o Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta 1) decidiu espaçar em quinze minutos as decolagens, o que resultou em atrasos de vôos em cadeia.

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