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A insegurança e o medo da violência tem transformado radicalmente a arquitetura das moradias. Os muros estão cada vez mais altos. Surgem as guaritas de segurança, portões duples, torres de vigilância e outros ítens que fazem os prédios ficarem parecidos com construções medievais.

Reportagem da Gazeta do Povo mostra que a violência urbana tem feito com que as edificações modernas incorporem soluções arquitetônicas da Idade Média – época histórica marcada pelo constante risco de guerras e de invasões às cidades.

"Na Idade Média, as cidadelas se fortificavam para evitar a invasão de bárbaros", afirma a arquiteta Sônia Ferraz, professora da Universidade Federal Fluminense (UFF). "Hoje, as pessoas tentam defender suas casas por causa da crise da segurança pública", acrescenta.

Sônia coordena uma pesquisa sobre a relação entre a violência e a arquitetura. Uma das conclusões do estudo é justamente a de que está ocorrendo uma incorporação, nas construções atuais, de elementos medievais de proteção, tais como as muralhas, torres de vigia, paliçadas, seteiras, portões duplos e até mesmo de fossos (veja infográfico). A pesquisa da UFF está sendo realizada no Rio de Janeiro e em São Paulo, mas em Curitiba já é possível observar residências e condomínios com alguns desses elementos, em bairros nobres.

Leia a reportagem completa na Gazeta do Povo

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