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Após o vazamento ocorrido em novembro do ano passado, a companhia americana Chevron comunicou à Agência Nacional do Petróleo (ANP) sua intenção de voltar a operar no Campo de Frade, na Bacia de Campos.

A Chevron deve formalizar sua solicitação para a ANP até o final deste mês e só então a agência avaliará se concederá a permissão.

A ANP também informou que nos próximos dias publicará seu relatório final sobre o vazamento, ocorrido no Campo de Frade, a cerca de 130 quilômetros do litoral do Rio de Janeiro. No acidente, foram derramados 3.600 barris de petróleo, segundo cálculos oficiais.

A agência também estipulará o valor da multa imposta à empresa americana. A Chevron, além disso, enfrenta processos penais e poderá pagas multas reivindicadas pelos órgãos ambientais.

O vazamento ocorreu em uma rachadura no solo marinho próximo a um poço da Chevron. As autoridades afirmaram inicialmente que as fendas foram causadas por um erro de cálculo na pressão exercida por uma sonda na perfuração do poço, mas a companhia argumentou que o vazamento ocorreu devido a um aumento inesperado da pressão durante a perfuração.

A companhia abandonou o poço e o fechou em novembro, mas continuou operando no país até março, quando anunciou a suspensão de todas suas atividades depois que de um novo vazamento de pequenas dimensões ocorreu no mesmo local.

O Ministério Público Federal denunciou criminalmente a companhia, a Transocean (proprietária das sondas de perfuração) e 17 diretores de ambas as empresas por crime ambiental e dano ao patrimônio público.

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