Junto com Rio de Janeiro e São Paulo, Curitiba assumiu a parcela brasileira no pacto pela não emissão de 45% dos gases poluentes previstos até 2030. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados na segunda-feira colocam a capital do Paraná atrás das duas cidades em emissões de poluentes na atmosfera.

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Entretanto, Curitiba teve, em 2010, 20 violações ao padrão de emissão de partículas totais em suspensão (poeira) adotado no país, contra uma de São Paulo e 21 do Rio. A capital paranaense ficou à frente das outras cidades na concentração máxima anual de poeira, que teve pico de 539 mg/m³, contra 457 no Rio e 255 em São Paulo.

Diagnóstico

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A secretária do Meio Ambiente Marilza Dias, que representou Curitiba na reunião do C-40, explica que a cidade prepara dois documentos que vão nortear as ações de contenção das emissões. O primeiro é o estudo de vulnerabilidade, que deve ficar pronto até o fim deste ano. "Com ele será possível saber onde ocorrem as emissões de poluentes e o que precisa ser feito", disse. Para 2013, a prefeitura projeta a conclusão do Plano Municipal de Redução e Adaptação, que ainda passará por audiências públicas, depois da conclusão do estudo de vulnerabilidade.

Marilza adiantou que um dos focos para diminuir a emissão de gases poluentes será as ações voltadas ao transporte público e à mobilidade no município. "Precisamos encontrar formas de atrair a população para o transporte coletivo, além da implantação de ônibus com combustíveis que degradem menos o ambiente."

Ainda na área de mobilidade urbana, a secretária apontou a alternativa de novos modais de transporte, como o metrô, e outras formas alternativas de circulação na área urbana, como incentivos e ações que possibilitem o uso da bicicleta no lugar dos automóveis. Na área de poluição industrial, Marilza disse que essa não é a grande causa de emissão de poluentes na atmosfera em Curitiba, mas a prefeitura pretende intensificar ações no reaproveitamento de resíduos sólidos.

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