Diversos chefes de Estado (ou seus representantes) iniciaram nesta manhã a maratona de discursos da Cúpula de Alto Nível da Rio+20. Um destaque polêmico foram as palavras de Robert Mugabe, presidente do Zimbábue, cuja governo iniciado em 1980 é amplamente considerado como um dos regimes mais despóticos do mundo.

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Em seu discurso, Mugabe pediu a reforma da arquitetura financeira internacional na esteira da grande crise global de 2008 e 2009, queixou-se do protecionismo e demandou mais recursos aos países ricos para viabilizar o cumprimento dos Objetivos do Milênio até 2015. "Não podemos deixar esta conferência entrar para história como uma das que prometem muito e entregam pouco", disse o presidente do Zimbábue.

Outros discursos já realizados são os do Sri Lanka, Sudão, Argélia, Tuvalu e Nepal. Como são todos países em desenvolvimento, um tema constante dos pronunciamentos foi o da cobrança do cumprimento pelos países ricos dos compromissos assumidos desde a Rio 92 em termos de suporte financeiro e transferência de tecnologia.

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