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| Foto: Marco Favero/ Gazeta do Povo

Serviço

Veja como destinar produtos inservíveis:

Curitiba

Recicláveis: O programa Câmbio Verde troca material reciclável por hortifrutigranjeiros. Lixo tóxico: lâmpadas fluorescentes, pilhas, baterias, medicamentos vencidos e óleo de cozinha usado podem ser entregues em terminais de ônibus. Veja o calendário em www.curitiba.gov.br ou pelo telefone 156. Tecnológico: coletados pelo Lixo que não é Lixo ou pelo Instituto Brasileiro de Ecotecnologia – (41) 9932-0168. Roupas e móveis: o Provopar recebe material em condição de uso, na Rua Dr. Muricy, 950 – (41) 3234-1118.

Ponta Grossa

Recicláveis: Associação de Catadores de Uvaranas – Rua Carlos Cavalcanti, s/n – (42) 3220-1000. Lâmpadas fluorescentes: Balaroti – Rua Saldanha Marinho, 90 – (42) 3027-9000. Roupas e móveis usados: SOS – Rua Joaquim Nabuco, 59 – (42) 3901-1554. Garagem da Esperança – Rua XV de Novembro, 439 –(42) 3027-7090

Londrina

Roupas e móveis usados: Provopar – Av. Juscelino Kubsticheck, 2.882 – (43) 3324-2397. Lar Anália Franco – Av. Anália Franco, 33 – (43) 3325-8060. Casa Abrigo Pão da Vida – Rua Bélgica, 959 – (43) 3343-3529. Casa do Bom Samaritano – Rua José Fierli, 153 – (43) 3339-1379.

Maringá

Recicláveis: Coopernorte – Rodovia PR 461, 200 – (44)3267-6456. Coopervidros – Rua João Rufato, 7.150 – (44) 3253-5056. Coopercanção – Rua Pioneira Gertrude Fritzen, 5.472 – (44) 9905-6064. Coopercicla – Avenida Guaíra, 184 – (44) 3024-2105.

Trezentas toneladas mensais

Grande parte do lixo reciclável coletado nos municípios paranaenses vai para cooperativas de catadores, que realizam a triagem do material e o comercializam para empresas que fazem o reaproveitamento em sua produção. Em Ponta Grossa, a Associação de Catadores de Materiais Recicláveis mantém quatro barracões e recebe vidro, plástico, papel, metal e papelão. O que não é aproveitado é destinado para o aterro controlado do município. Por mês, são coletadas na cidade cerca de 300 toneladas de produtos recicláveis. Atualmente, cerca de 100 pessoas fazem parte da cooperativa e tiram seu sustento da reciclagem.

Lixo que não é Lixo

Em Curitiba, a coleta seletiva funciona desde 1989. Com o programa, materiais recicláveis são coletados nos domicílios e encaminhados para a Usina de Valorização de Recicláveis, depósitos credenciados ou associações que separam e comercializam o material.

"Nada se perde, tudo se transforma". O enunciado da famosa Lei de Lavoisier nunca fez tanto sentido como nos dias atuais. Cada vez mais produtos que antes iriam parar no lixo ganham nova destinação: são reaproveitados na produção de outros materiais ou então conduzidos a locais onde não causarão maiores prejuízos ao meio ambiente.

E não se trata apenas do "lixo que não é lixo", que compreende materiais recicláveis como vidro, plástico, papel e metal. Medicamentos vencidos, eletroeletrônicos danificados, móveis velhos e óleo de cozinha usado estão entre os produtos a que a população pode dar um destino melhor, em vez de simplesmente deixá-los perecer em um depósito.

Essas iniciativas estão amparadas na chamada logística reversa, a qual dispõe que o fabricante, importador, comerciante ou distribuidor de qualquer produto no mercado seja responsável por dar nova utilização a esses produtos. A medida está prevista na Política Nacional de Resíduos Sólidos e deve ser implantada em todo o país até 2014. Por enquanto, a maior parte desses encaminhamentos ainda está nas mãos de prefeituras e ONGs.

Há uma gama de produtos que merecem atenção redobrada: pilhas, baterias, toners, embalagens de inseticida, tintas, colas, solventes e lâmpadas fluorescentes, o chamado lixo tóxico. Por conter materiais poluentes e que oferecem riscos à saúde, esses materiais não devem ser descartados na natureza.

A coleta na capital é feita nos 24 terminais de ônibus, onde uma vez por mês um caminhão recebe o material, desde que em pequenas quantidades. "Esse material é encaminhado a empresas especializadas, que o transformam em resíduos industriais", explica o diretor do Departamento de Limpeza Pública da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Edélcio Marques dos Reis. Óleo de cozinha usado e medicamentos vencidos também são recebidos.

O calendário de coleta está disponível no site www.curitiba.pr.gov.br

Medicamentos

Remédios vencidos ou que deixaram de ser utilizados após um tratamento não devem ser jogados no lixo comum devido ao risco de contaminação. Segundo o Conselho Regional de Far­­mácia (CRF), algumas farmácias e unidades de saúde recebem esses medicamentos. Um projeto de lei do deputado estadual Luiz Eduardo Cheida (PMDB), aprovado nesta semana pela Assembleia Legislativa, exige que os fabricantes efetuem o recolhimento.

Móveis e vestuários considerados inservíveis também podem ganhar nova utilidade. O Provopar – Pro­­grama de Voluntariado Paranaense – recebe durante o ano inteiro roupas, calçados, cobertores, móveis e eletrodomésticos em condições de uso. Se o móvel estiver deteriorado, basta ligar para o serviço 156 da Prefeitura de Curitiba, que fará o recolhimento em domicílio.

Interior

Cooperativas fazem coleta em outras cidades

Em alguns municípios do interior, a coleta de produtos recicláveis e materiais inservíveis é feita pelas prefeituras e por instituições cooperativas. Em Londrina, o descarte de eletrônicos tem ajuda da ONG E-lixo, que atua em 30 cidades da região. "Cerca de 90% do que coletamos é material de informática", conta o idealizador e presidente da organização, Alex Gonçalves.

Cerca de um quarto do que é recebido chega à ONG em perfeito funcionamento. Parte desses aparelhos é doada para instituições, escolas e até órgãos públicos. O restante é vendido na loja da ONG, cuja renda é aplicada nas despesas. Os aparelhos que não têm recuperação são encaminhados para reciclagem. Em Maringá, quatro cooperativas recebem todo tipo de lixo reciclável, além de produtos como sofás e roupas usadas.

No Oeste, a Cooperativa dos Agentes Ambientais de Foz do Iguaçu reúne 600 catadores de recicláveis. Outros mil fazem o serviço de forma autônoma. Um plano de gerenciamento integrado de resíduos sólidos deve começar a ser empregado em Foz no próximo ano e prevê a destinação correta e certificada para todo tipo de lixo.

* Colaboraram Maria Gizele da Silva, da sucursal de Ponta Grossa, Juliana Gonçalves, correspondente em Londrina, Erick Gimenes, da Gazeta Maringá, e Fabiula Wurmeister, da sucursal de Foz do Iguaçu.

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