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A presidente da Petrobras, Graça Foster, disse nesta terça-feira (9), que vai recorrer da multa de R$ 10 milhões aplicada pela Companhia Ambiental de São Paulo (Cetesb) por conta do vazamento de óleo nas praias do litoral norte de São Paulo. As informações são da Agência Brasil. Segundo Foster, o vazamento em São Sebastião corresponde a 22 barris de óleo e cada um tem, em média, capacidade para 160 litros. As causas e a origem do vazamento serão conhecidas na próxima sexta-feira.

"Até sexta-feira vamos saber porque vazou, o que vazou, e o que fazer para que isso não se repita", disse Graça durante apresentação do Plano de Negócios 2013-2017 para cerca de 500 empresários na Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro).

Ela informou que a Transpetro, responsável pela administração dos terminais da companhia, ainda está fazendo estudos para descobrir a causa do acidente. Ela se reuniu ontem com o presidente da Transpetro, Sergio Machado, para avaliar o acidente.

Sobre o volume derramado, Graça afirmou que para ela "qualquer vazamento diferente de zero é grave". Uma válvula deixada aberta durante o abastecimento de um navio pode ter ocasionado o vazamento. O problema ocorreu em um terminal de uso privativo da Petrobras, no porto de São Sebastião.

O vazamento já atingiu 14 praias da região, dez em São Sebastião e quatro em Caraguatatuba, segundo prefeituras e Cetesb. A Petrobras fala em nove praias atingidas.

As praias atingidas pelo óleo estão impróprias para o banho de mar, mesmo aquelas que já passaram por ações de limpeza, diz a Cetesb.

A companhia monitora as praias de Cigarras, Arrastão, Pontal da Cruz e Deserta, em São Sebastião; e Mococa, Cocanha, Massaguaçu e Capricórnio, em Caraguatatuba.

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