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A menina de sete anos que foi vítima de uma bala perdida durante um tiroteio ocorrido na Vila Torres, em Curitiba, continua internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital do Trabalhador (HT) em estado grave nesta segunda-feira (10). Desde domingo (9), o quadro clínico dela não teve alterações.

Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde do Paraná (Sesa), no domingo a paciente teve que dar entrada no Hospital Evangélico para a realização de um exame, mas retornou a UTI do HT para seguir em tratamento. Ela levou um tiro no rosto durante o tiroteio que ocorreu na Vila Torres no sábado (8).

Na mesma situação, um garoto de 12 anos foi atingido por outro tiro no abdome, mas não resistiu aos ferimentos e morreu após dar entrada no Hospital Cajuru.

Esta foi a terceira morte em um mês ocorrida na Vila Torres e que envolveu crianças e adolescentes. No dia 10 de outubro, um garoto de 16 anos foi alvo de tiros de bandidos enquanto se preparava para trabalhar. Revoltada, a população fechou por 1h30 as duas pistas da Avenida das Torres. No dia 2 de novembro, o menino Cahuê da Silva da Cruz foi assassinado enquanto estava com a mãe. Ele foi atingido por um tiro no pescoço e a mãe foi ferida no pé. A população, mais uma vez, realizou protesto na região pedindo paz.

Com a violência crescente na Vila Torres nas últimas semanas, a Polícia Militar (PM) promoveu um cerco à vila que durou 27 horas e se estendeu de sábado a domingo. Todas as pessoas que entravam e saiam da comunidade eram revistadas. Até o final da ação da PM, por volta das 18 horas de domingo (9), ninguém foi preso. A PM ainda não repassou, nesta segunda-feira, resultados de apreensões realizadas durante o cerco.

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