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O Conselho Tutelar de Maringá está acompanhando a família de uma menina de sete anos que foi flagrada com uma arma de fogo na escola, na tarde da última segunda-feira. "Conversei com a mãe, que pareceu ser uma pessoa esclarecida e zelosa, e que não teria culpa", disse a conselheira Araci Adorno Reis. Segundo a polícia, a garrucha estava sem munição e não tinha condições de disparar.

Araci informou que a criança foi encaminhada a uma avaliação psicológica para verificar se não houve traumas. A família não quis comentar a situação. Um inquérito policial será instaurado pela Polícia Civil para apurar se houve algum problema na família que teria ocasionado o fato.

A criança, estudante da primeira série do Colégio Municipal Nadyr M. Alegretti, no Parque das Grevíleas, levou a arma – uma garrucha velha, de calibre 22 – para mostrar aos amigos e brincar. A menina mostrou a arma para uma amiga no banheiro da escola e esta denunciou o fato à direção do colégio, que chamou a Patrulha Escolar. A estudante foi encaminhada em um veículo particular para as orientadoras do Conselho Tutelar e levada para casa no mesmo dia. Ela retornou na manhã de ontem com a mãe e ambas receberam atendimento das orientadoras.

A arma foi apreendida pela Polícia Militar. A garrucha era do avô da menina, falecido há 13 anos, estava escondida em cima de um guarda-roupa. Para o juiz Renê Pereira, da Vara da Infância e Juventude, é errado e perigoso guardar armamento em casa, mas este foi um caso isolado.

A direção do colégio não quis se pronunciar sobre o caso. A secretária de Educação, Norma Deffune Leandro, informou que a família está recebendo todos os cuidados possíveis e que a equipe de seis psicólogos do município está à disposição. "Graças a Deus a arma não estava carregada. Isso serve como um alerta aos pais", ressaltou.

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