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A mãe de Joaquim, Natália, depôs após identificar o corpo | Alfredo Risk/Folhapress
A mãe de Joaquim, Natália, depôs após identificar o corpo| Foto: Alfredo Risk/Folhapress

O sumiço

Joaquim estava desaparecido desde a última terça-feira. A mãe disse à polícia ter notado o sumiço às 7 horas. Desde então, policiais e o Corpo de Bombeiros fizeram buscas em toda a cidade. Após o exame realizado pelo IML um novo pedido de prisão temporária do casal foi realizado e a mãe e o padrasto já se encontrarm presos provisoriamente.

O menino Joaquim Ponte Marques, 3 anos, que estava desaparecido desde a última terça-feira, foi morto antes de ser jogado no rio. A afirmação é do diretor do Departamento de Polícia Judiciária do Interior (Deinter-3), João Osinski Junior.

De acordo com o delegado, a conclusão é baseada em exames preliminares feitos pelo Instituto Médico Legal de Barretos, que não apontaram água nos pulmões do garoto.

"A principal hipótese da polícia era de que ele teria sido morto e jogado no rio. Ela se concretizou", afirmou ele. Entre as hipóteses da forma como o assassinato ocorreu levantadas pelo delegado estão agressão e envenenamento. Outros exames ficarão prontos em 30 dias.

O corpo do garoto foi encontrado no início da tarde de ontem no Rio Pardo, em Barretos, a 150 km de Ribeirão Preto. A Polícia Civil acredita que ele tenha sido atirado no córrego Tanquinho, que fica a 200 metros da casa da família de Joaquim e, de lá, tenha sido levado até o ribeirão Preto, que é afluente do Pardo.

Reconhecimento

O reconhecimento do corpo no IML foi feito pela mãe de Joaquim, Natália Mingoni Ponte, o pai, Arthur Paes, e o avô materno da criança. Após a confirmação da morte de Joaquim, a casa da família, no Jardim Independência, foi cercada por um grupo de pessoas irritadas com o padrasto, Guilherme Raymo Longo. Elas o insultavam com gritos e o culpavam pela morte do menino. O padrasto nega envolvimento no caso.

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