O menino de nove anos que havia dado um tiro na própria cabeça na tarde de domingo (25), às margens da rodovia BR-373, em Guamiranga, Campos Gerais, não resistiu aos ferimentos e morreu no início da noite. A criança estava brincando com o revólver de propriedade da família quando o disparo aconteceu.
Conforme a Polícia Civil de Irati, o menor encontrou o revólver calibre 32 em cima do guarda-roupa e estava brincando quando a arma disparou e atingiu sua cabeça.
Ele chegou a ser socorrido e levado para o hospital em Guamiranga. Em estado grave, a criança foi transferida para Irati onde passou por procedimento cirúrgico. Mesmo assim, o menor não resistiu aos ferimentos e morreu no início da noite.
O avô da criança, que não teve o nome divulgado, estava no hospital no momento do falecimento. Ele foi comunicado pela polícia e encaminhado para Guamiranga sob suspeita de ser o dono da arma.
Segundo o delegado que cuida do caso, Agostinho Mussilini Junior, as informações sobre a propriedade do revólver ainda estão muito confusas. O primeiro dado seria de que o revólver pertencesse ao avô e depois um irmão teria assumido a posse da arma. "Teremos que apurar melhor para saber se essa arma tem registro, quem é proprietário e em quais circunstâncias o fato ocorreu para depois tomar as providências", afirmou.
Agostinho frisou que caso o proprietário do revólver não tenha o registro da arma, ele poderá ser denunciado por posse ilegal de arma de fogo ou ainda por outros dispositivos como omissão de cautela (Art 13), quando os responsáveis deixam de tomar as precauções necessárias para impedir que um menor de 18 anos se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade.
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