Agentes penitenciários de Catanduvas, no Oeste do Paraná, prenderam anteontem uma mulher suspeita de ser informante da facção criminosa paulista Primeiro Comando da Capital (PCC). Ela foi detida após visitar o marido que cumpre pena na penitenciária federal. Uma revista de rotina revelou bilhetes escondidos em seu sutiã.

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Segundo Fabian Bordignon, diretor do presídio, os recados continham nomes de famílias que deveriam receber ajuda financeira da facção. "Constavam o nome do preso, data de batismo no PCC, número de matrícula e o nome do padrinho", conta Bordignon. Outra mensagem pedia que membros do PCC observassem eventuais ligações de membros da organização criminosa com facções cariocas.

A Polícia Federal e a direção do presídio não informaram os nomes da mulher e do responsável pelos bilhetes, mas revelaram que ele é um dos líderes do PCC no Espírito Santo. Ela é apontada como uma das responsáveis pela contabilidade da facção. Ela vai responder por participar como informante de associação criminosa e pode pegar até dois anos de prisão.

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