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"Primeiro de abril!" As pegadinhas a torto e a direito já são esperadas neste sábado, por conta de uma tradição mundial nascida na França – mas, considerando o cenário político nacional, até parece invenção de brasileiro. Quando o início do ano foi alterado de 1.º de abril para 1.º de janeiro, no século 16, a primeira data passou de Ano Novo para Dia da Mentira, por causa de desavisados que comemoravam a virada de ano no dia errado. Tornou-se o dia oficial de fazer, por brincadeira, aquilo que todo mundo já faz ao longo do ano. Mas mentira também é assunto sério: vira doença quando acontece em exagero e tem conseqüências graves, quando, por exemplo, parte de alguém com poder e afeta toda a nação.

O que aconteceria se todos falassem a verdade o tempo todo? "Nem sempre a melhor opção é ser sincero. A vida social opera dentro de um certo grau de verdade e de mentira", diz o professor de Ciências Sociais da Universidade Federal do Paraná, Ricardo da Costa Oliveira. Mentir é natural, confirma a psicóloga Mônica Portella, da Universidade Estácio de Sá, do Rio de Janeiro. "A maior mentira é alguém dizer que não mente", afirma a especialista no assunto – tem mestrado, doutorado e está fazendo um pós-doutorado sobre a mentira.

Proteger-se contra uma punição ou proteger alguém de um possível problema ou decepção são, segundo ela, as principais razões para a mentira. "O limite entre o aceitável e o prejudicial é difícil de traçar", avalia Mônica.

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