• Carregando...

Representantes dos Mi­nis­térios da Educação dos países do Mercosul acertaram a criação de uma universidade de educação a distância que terá como propósito "democratizar" o acesso ao conhecimento e se apoiará nas redes de universidades já existentes no bloco.

A apresentação da proposta esteve a cargo do Brasil, dando cumprimento ao acordo feito com os outros países do Mercosul para elaborar o projeto durante uma reunião anterior de ministros da Educação do bloco realizada em junho deste ano em Montevidéu.

No começo de 2014 será feita uma reunião técnica no Brasil. Nessa ocasião, também se somarão à discussão as comissões de educação superior e de ciência e tecnologia para sugerir "novos aportes e recomendações", disse o secretário de Educação Superior brasileiro, Paulo Speller.

"A ideia é que na próxima reunião de ministros, que deve ser realizada em seis meses em Buenos Aires, já se apresente o projeto mais configurado", explicou Speller. "É uma proposta baseada em uma rede que já existe na América Latina, que já é integrada por 15 países. Nos baseamos não na construção de algo novo, mas a partir das mesmas universidades, das instituições que já estão em prática", acrescentou.

Etapas

O projeto contempla três períodos: no primeiro poderão ser feitos cursos livres, porém sem certificado; no segundo se ditarão conteúdos que certificarão uma universidade nacional; na última haverá cursos formais de graduação e pós-graduação.

A ministra da Educação venezuelana, Maryann Hanson, que liderou a reunião por ter seu país a presidência semestral do Mercosul, comemorou o acordo como "um primeiro passo" para a criação dessa universidade a distância.

Alfabetização

Com a presença de Bra­sil, Argentina, Uruguai e Venezuela como membros plenos e de representantes de Bolívia, Colômbia e Chile como países associados, os funcionários decidiram também, por iniciativa do governo venezuelano, implementar no bloco um programa de alfabetização.

"É uma proposta em comum de todas as experiências que têm todos os países em matéria de alfabetização", disse Maryann, sinalizando os avanços que o conjunto da América Latina mostrou para combater o analfabetismo, que persiste na região.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]