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São Paulo - Estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e do Instituto Trata Brasil revela que o serviço de coleta de esgoto chegou a 50,9% da população brasileira em 2008. Segundo o levantamento, a coleta de lixo chega a 87% dos lares do país e a energia elétrica, a 98%. Os dados têm base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Apesar do aumento na cobertura dos serviços, o Brasil dificilmente cumprirá a Meta do Milênio de acesso a saneamento básico estabelecida pela ONU, da qual o Brasil é signatário. Segundo o documento, o país deve reduzir o déficit de saneamento à metade no perío­do de 1990 a 2015. Ou seja, o serviço precisaria chegar a cerca de 68% dos lares. "No atual ritmo, o Brasil levará 16 anos para cumprir a Meta do Milênio da ONU", estima o coordenador do Centro de Políticas Sociais da FGV, Marcelo Neri.

Na avaliação do presidente executivo do Instituto Trata Brasil, Raul Pinho, é prematuro dizer que as obras do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) na área de saneamento já causem impacto na oferta de esgoto no país. Segundo ele, o plano prevê investimentos de R$ 40 bilhões para o setor. No entanto, Pinho calcula que seriam necessários R$ 270 bilhões para que o serviço de esgoto fosse universalizado no Brasil.

Segundo o estudo, Curitiba é a capital da região Sul com mais acesso a sanea­mento básico. A cidade está na 4.ª colocação nacional, entre as capitais. O Paraná também é o estado do Sul com melhor desempenho, ocupando o 6.° lugar no país.

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