A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou nesta quarta-feira (9) que o tradicional método de pulverizar inseticida não teve impacto significativo sobre o avanço da dengue, o que significa que sua eficácia contra o zika vírus, transmitido pelo mesmo mosquito, também pode ser questionada. A organização também afirmou que a vacina para combater o surto do zika pode chegar tarde demais.
Leia tudo sobre o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, do zika e da chikungunya
A organização informou ainda que estabeleceu três prioridades: desenvolver testes para detecção de dengue, chikungunya e zika, doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, desenvolver vacinas de proteção baseadas em vírus não- vivos para mulheres em idade fértil, e ferramentas inovadoras para combater os mosquitos que transmitem as doenças.
Durante um evento para apresentar as conclusões de um estudo sobre o zika, a vice-diretora-geral da OMS, Marie-Paule Kieny, afirmou que “faltam evidências” de que os métodos clássicos de combate ao mosquito tiveram efeito em reduzir os casos. O mesmo se aplica ao zika vírus, disse.
Os pesquisadores também se questionaram se o uso de técnicas inovadoras, como a introdução de mosquitos geneticamente modificados, podem ser necessárias para evitar o surto. Eles disseram, no entanto, que o uso de tais ferramentas deve ser avaliada com “extremo rigor”.
No mês passado, o OMS declarou que o surto de zika nas Américas era uma emergência global.
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