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O Índice de Criminalidade Violenta (ICV) em Minas Gerais, registrado pela Fundação João Pinheiro, mostra uma redução de 16,7% no número de homicídios e outros crimes violentos. A pesquisa foi feita com informacoes do Centro Integrado de Informações de Defesa Social (Cinds) e divulgado pela fundação, nesta terça-feira (1º). Os dados são referentes ao período entre os meses de julho e setembro de 2009 e 2010.

Segundo o boletim, em Minas, no terceiro trimestre de 2009, foram cometidos 803 assassinatos. Em 2010, também no terceiro trimestre, foram registrados 672 homicídios.

Nos municípios com mais de 100 mil habitantes, entre os meses de julho e setembro de 2009, a média mensal de crimes violentos era de 42 ocorrências. No mesmo período de 2009, houve queda de 14,65% neste número e o Centro Integrado de Informações de Defesa Social (Cinds) registrou uma média mensal de aproximadamente 35 casos. Nestas cidades, em 2009, foram 444 assassinatos registrados. Segundo o órgão, em 2010, o número de homicídios foi de 386.

Em Belo Horizonte e Região Metropolitana, também houve diminuição no número de homicídios. Mas, os municípios de Ribeirão das Neves e Contagem, na Grande BH, apresentaram aumento nestas taxas entre julho e setembro de 2010 em comparação com 2009. De acordo com o boletim, em Contagem o aumento foi 3,20 % e em Ribeirão das Neves de 50,8%. Na capital mineira, a taxa de assassinatos teve queda de 32% no ano passado.

Os registros de crime violento contra a pessoa – sendo consideradas as ocorrências em que a vítima sofre grande dano físico e/ou psicológico, como homicídios, roubos a mão armada e estupros, além de tentativas – também tiveram queda em todo o estado. A redução no número de casos foi de 10,60%.

De acordo com o secretário de Defesa Social de Minas Gerais, Lafayette Andrada, a queda no número de casos de homicídios e outros crimes violentos é resultado de ações de integração entre polícias. Segundo ele, os índices de assassinatos no estado têm diminuído progressivamente. "Uma queda importante. Minas vem numa curva descendente de criminalidade. Hoje temos números de dez anos atrás", diz.

Ainda segundo o secretário, programas de prevenção como o Fica Vivo também colaboram para a queda nas taxas de criminalidade. Em regiões de risco, como favelas e vilas, o programa faz com que os jovens participem de oficinas, aulas de música e dança e outras atividades educativas, evitando o contato com as drogas e o crime. Nos locais, policiais militares do Grupo Especializado de Policiamento em Áreas de Risco (Gepar) fazem patrulhas e mantém a segurança com a ajuda da comunidade.

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