O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, classificou como muito ruim o avanço do desmatamento registrado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que mostrou crescimento de 134% do desmate em agosto, em relação ao mês anterior. No entanto, Minc fez questão de registrar que o número é inferior ao desmatamento medido nos meses anteriores a sua chegada no governo.
Os dados são péssimos. Mas cada um escolhe sua comparação, o número não ultrapassou junho e ficou muito abaixo do desmatamento de abril e maio, comparou.
O aumento da atividade agropecuária, a pressão fundiária, a expectativa de regularização fundiária em terras públicas na Amazônia, a redução no efetivo de fiscalização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) na primeira quinzena de agosto por problemas com veículos foram listados pelo ministro como fatores que resultaram no aumento do desmate em agosto.
Outra explicação, segundo Minc, é o período eleitoral. O ministro apresentou dados do Ibama que apontam média maior de desmatamento em anos com eleições municipais, se comparados com anos sem pleito. Em anos de eleição se desmata mais, apontou.
De acordo com o ministro, o MMA vai tomar 12 medidas para conter o avanço do desmatamento.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil