A família vítima de um acidente em Mandirituba, região metropolitana de Curitiba, foi enterrada no cemitério municipal local na manhã desta segunda-feira (11). Patrícia Alves Moro, 40 anos, e os dois filhos – Heder Alves Moro, 20, e Helen Alves Moro, de 15 anos – estavam voltando para casa em um Gol quando foram atingidos por um Astra na BR-116, na noite do último sábado (9).
Indiciado por atropelar e matar duas pessoas paga fiança e está livre
Atropelamento ocorreu na manhã do último domingo (10), em um canteiro lateral da BR-277. Condutor foi indiciado por homicídio, omissão de socorro e embriaguez
Leia a matéria completa“Eles estavam voltando do supermercado. Tinham ido comprar algumas coisas que estavam faltando e sacar dinheiro. Minha família acabou”, disse Edson Moro, de 43 anos, marido de Patrícia e pai dos dois jovens.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que o motorista do Astra, que morreu horas depois do acidente, perdeu o controle do veículo e invadiu a faixa contrária. Ele seguia em direção a Curitiba. Pela gravidade dos ferimentos, a equipe da PRF não pôde concluir se o homem apresentava indícios de embriaguez. Mas, Moro diz ter ouvido essa versão no hospital. “Uma enfermeira do pronto-socorro me disse que ele estaria embriagado”.
De acordo com a PRF, ultrapassagens são proibidas no local do acidente – inclusive há tachões separando as duas pistas. Também não chovia e nem havia neblina na noite de sábado. Pelos danos na lateral do Gol, diz a polícia, é possível concluir que Heder ainda tentou uma manobra para evitar a colisão.
Moro, que é porteiro, conta que Patrícia e os filhos conheciam bem o trajeto. Ela era auxiliar de serviços gerais em Curitiba e o filho, que conduzia o gol no momento do acidente, tinha habilitação há dois anos. “Ele era habilitado e conhecia os limites de velocidade. Estamos muito abalados com tudo isso”.
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