| Foto: Clara Angeleas/Ministério da Cidadania/Arquivo
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O Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos recomendou algumas ações para as famílias brasileiras durante o período de isolamento social. A ministra Damares Alves disse que esse é um momento de rever as relações familiares e de trabalho, fortalecer vínculos e promover a harmonia dentro dos lares.

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Ao lado da ministra, a secretária nacional da Família (SNF), Angela Gandra, afirmou que as pessoas precisaram aprender a conviver e a crescer nas virtudes da convivência, que é a paciência, a compreensão, saber ouvir, parar para prestar atenção ao outro nesse tempo.

"As famílias já não conversavam mais e não prestava mais atenção ao outro porque estão no celular. Assim, os problemas que já existiam nos lares se complicaram ainda mais", comentou a secretária.

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Damares e Angela pediram que as famílias aproveitem as ações disponibilizadas pelo ministério desde que o período de quarentena começou. A Secretaria Nacional da Família, por exemplo, disponibiliza, desde o último dia 13, uma série de vídeos do Programa Famílias Fortes (PFF) para ajudar a população a melhorar a qualidade das relações entre os membros da família.

Entre outras ações, o Reconecte alerta as famílias sobre o uso imoderado de recursos tecnológicos; o novo Projeto Acolha a Vida é uma plataforma para cadastro de médicos e psicólogos voluntários, que oferecerão atendimentos gratuitos durante a crise. A ministra também informou que o cadastro para o Selo Empresa Amiga da Família (SEAF) 2020 já está aberto.

Já Angela Gandra disse que a quarentena reforça a importância de outra pauta defendida pela secretaria: a regulamentação do homeschooling. Em tramitação no Congresso Nacional, o projeto de lei do ensino domiciliar foi enviado pelo presidente Jair Bolsonaro em abril de 2019 e foi uma das metas de 100 dias de governo.