Prevista para terminar nesta sexta-feira (9), a campanha de vacinação contra a gripe foi prorrogada pelo Ministério da Saúde. Cada estado e município definirá a nova data para o término da campanha. Até o início da tarde desta sexta-feira (9), a Secretaria Estadual de Saúde do Paraná e a Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba não haviam estipulado novas datas para terminar a imunização.
A razão para a prorrogação foi a adesão insuficiente da população à imunização. Segundo o Ministério da Saúde, apenas 53,6% do público-alvo havia procurado os postos de saúde até esta quinta-feira (8). A meta é vacinar pelo menos 80% desse grupo. Devem se vacinar idosos, crianças entre 6 meses e 5 anos, gestantes, mulheres que deram à luz há menos de 45 dias, detentos, funcionários do sistema prisional, trabalhadores da saúde e portadores de doenças crônicas.
No Paraná
Até esta sexta-feira (9), o Paraná já imunizou 72% dos 2,3 milhões de paranaenses que compõem o público-alvo. Ontem o número de vacinados foi superestimado em 78,80% por um erro de cadastro feito no município de Cascavel. Mesmo assim, a porcentagem ainda faz do Paraná o estado com o maior índice de vacinação do país.
Santa Catarina vem em segundo lugar, tendo imunizado 62,40% da população prioritária até esta sexta-feira(9).
Em Curitiba, o número de pessoas vacinadas é um pouco menor do que o registrado no estado. Até esta quinta (8), 62,34% do público-alvo recebeu a dose da vacina. O grupo das mulheres em pós-parto de até 45 dias foi o que mais recebeu doses na capital, alcançando 100% da população a ser vacinada. Os idosos vêm na segunda posição, atingindo 74,28% do público a ser imunizado.
Os paranaenses que ainda não foram vacinados devem procurar as unidades básicas de saúde portando um documento de identificação e a carteira de vacinação. No caso dos doentes crônicos, é necessário também levar uma prescrição médica que comprove a doença.
Quem pode receber a vacina?
Idosos com mais de 60 anos, gestantes, mulheres em pós-parto de até 45 dias, doentes crônicos, indígenas e trabalhadores da saúde podem receber gratuitamente a imunização contra a gripe.
Crianças entre seis meses e cinco anos incompletos (4 anos, 11 meses e 29 dias) também integram o grupo prioritário que deve receber a vacina. Nelas, a imunização será dada em duas doses, com um intervalo de 30 dias entre as aplicações.
A população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional também precisam se vacinar.
A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), e o governo brasileiro se baseia em estudos que apontam que a vacinação pode reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.
A vacina é contraindicada para pessoas que já apresentaram reações adversas em campanhas anteriores ou têm alergia a ovo. Quem se vacinou no ano passado, deve tomar a dose novamente neste ano.
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SESA), as doses protegem contra os vírus Influenza A (H1N1), Influenza A (H3N2) e Influenza B, que foram os que mais circularam no ano anterior. A vacina demora cerca de 15 dias para fazer efeito.
No ano passado, foram vacinados 2,6 milhões de paranaenses. O governo do estado registrou 1,7 mil casos de gripe e 61 pessoas morreram em consequência da doença.
Dia D
No último dia 26 de abril, o Ministério da Saúde da Saúde realizou o dia nacional (Dia D) de mobilização para a campanha de vacinação contra gripe. Cerca de 400 mil pessoas foram vacinadas em todo o Paraná nas 2,5 mil unidades básicas de saúde que abriram as portas para vacinar os grupos prioritários.
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