• Carregando...

O Ministério Público Estadual (MP) denunciou uma médica formada na Bolívia e o ex-diretor-clínico do Instituto Paranaense de Medicina e Cirurgia do Paraná por homicídio simples e exercício ilegal da profissão. De acordo com matéria publicada no jornal Gazeta do Povo, a denúncia afirma que Laila Margarete Martins de Moura atuou como médica durante seis meses, de forma irregular, acobertada pelo ex-diretor-clínico Antônio Levi Afonso Hirt. Por isso, ele foi considerado co-autor dos delitos.

Caso seja aceita a denúncia, eles vão a júri popular e podem ser condenados a penas de 6 a 20 anos de prisão pelo homicídio, e de 2 anos de prisão pelo exercício ilegal de profissão. De acordo com o MP, Laila teria errado o diagnóstico, levando à morte Tatjana Bergman Saboya, 75 anos, que deu entrada no hospital com um quadro de gastroenterite, diarréia aguda e desidratação.

O fato ocorreu num plantão, durante a madrugada do dia 19 de maio de 2005. Tatjana foi atendida por Laila, que, sem realizar exames adequados, teria medicado a paciente apenas com analgésicos e antiestamínicos (contra alergia). Segundo o MP, duas horas depois, o quadro clínico da paciente se agravou e ela teve uma parada cardiorespiratória e acabou morrendo após uma parada cardíaca na UTI.

Outro lado

O ex-diretor clínico afirmou que há um equívoco do Ministério Público. "A Laila era uma estagiária. Ela fazia horas no hospital para reconhecer o diploma. Hoje ela está formada (o seu diploma já foi revalidado)", afirmou Hirt.

Sérgio Arno, gerente-administrativo do Instituto Paranaense de Medicina e Cirurgia do Paraná, também contestou as afirmações do MP. "Não é bem assim como estão dizendo. O CRM está apurando o fato", disse.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]