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O Ministério Público do Paraná (MP-PR) entrou com medida cautelar pedindo a retirada de todas as famílias que se encontrem nas áreas de risco em Antonina, Litoral do Paraná. As chuvas dos últimos dias deixaram dois mortos, 200 feridos e 7.160 desalojados (abrigados na casa de parentes ou amigos) e desabrigados (que recorreram a abrigos públicos) na cidade.

"Queremos que a medida cautelar apresentada sirva como base para que novas tragédias não venham a ocorrer e que a região, se de fato não tiver condições, não volte a ser ocupada", disse a promotora de Justiça, Rosana Mikrut da Rocha Loures Demchuk, autora da ação, por meio da assessoria de imprensa.

A medida também requer o reforço policial nas áreas afetadas. "Como muitas famílias não saem de suas casas em função de seus patrimônios, buscamos resguardar igualmente seus bens, pedindo reforço e vigilância policial nas áreas desabrigadas, bem como inventariando os pertences das vítimas", explicou.

O MP-PR ressalta, ainda, que a garantia de água e alimento para a população é uma das atribuições do Poder Público, definidos pela Constituição. Por isso, promete cobrar uma ação conjunta dos Municípios, Estado e União para garantir recursos para o atendimento às comunidades afetadas.

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